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MensagemAssunto: Material para se iniciar no Flyfishing   Material para se iniciar no Flyfishing EmptySeg Out 06, 2008 6:12 pm

No que diz respeito aos
salmonídeos, a pesca com mosca artificial é a pesca por excelência,
pois não se resume simplesmente numa técnica ou conjunto de
equipamentos. Ela é também, e acima de tudo, uma atitude, uma filosofia
de pesca, um código de valores e preceitos morais conducentes a uma
postura muito bem definida perante questões importantes e actuais, tais
como o ambiente e a preservação das espécies.

Muito se tem escrito sobre o tema e muito mais se escreverá ainda. Pelo
que, corremos sempre o risco de transformar qualquer regra numa visão
pessoal e tendenciosa da questão. Excelentes pescadores de mosca
produziram grandes escritores - como é o caso de Gary Lafontaine ou
Vincent Marinaro – muitos dos quais, infelizmente, já não pescam ao
nosso lado.
Dei
início, com este artigo, a uma série de textos, mais ou menos técnicos,
mais ou menos filosóficos, cujo objectivo é o de conduzir com mão amiga
o mosqueiro aprendiz que se inicia agora nos desalentos e prazeres
desta escola de vida. Dada a vastidão do assunto começaremos por uma
abordagem, simples e em traços gerais, ao equipamento, não esquecendo o
bolso de cada um e, por isso mesmo, tentando balizar os custos da
aquisição de material dentro de certos limites. Futuramente, os vários
aspectos e problemáticas serão objecto de análises mais profundas e
detalhadas.
Cana

Cada
roca com seu fuso e cada pescador com a sua cana. Esta é uma verdade
incontestável. E se o hábito faz o monge, já o mesmo não se poderá
dizer acerca do pescador. De facto, possuir e usar canas sofisticadas,
construídas com as mais modernas tecnologias e materiais da era
espacial, e que custam muitas dezenas de contos, não fará de nós
melhores pescadores.
Não
basta ter nas mãos um bom instrumento para que se lhe possa arrancar da
alma a mais bela das melodias. Um Stradivarius soaria horrivelmente nas
mãos de um executante medíocre. Do mesmo modo, uma cana excelente, não
ajudará a pescar mais e melhor se o instrumentista não for capaz de a
dominar com mestria.
Tal
não significa, contudo, que se deve optar pela cana mais barata que
encontremos à venda no mercado. O barato sai caro...! e há certos
pormenores e características de uma cana que não devem ser
menosprezados aquando da sua compra. Refiro-me à qualidade dos
acabamentos, com especial destaque para os encaixes, ataduras,
passadores, cortiça do punho e rosca do porta-carretos. Não menos
importante, é a forma como a transportamos. O saco que geralmente é
fornecido com cada cana não é suficiente para o efeito, uma vez que não
oferece protecção contra choques violentos ou portas de automóvel. Faça
um favor a si próprio e adquira (caso não venha já incluído no preço da
cana) um bom tubo de alumínio para o efeito. A pesca com mosca seca é
sempre a modalidade escolhida pelos principiantes, quer pela sua
espectacularidade, quer pela facilidade em capturar a primeira truta.
Assim, aconselha-se a compra de uma cana para linha nº 4 com um tipo de
acção média–rápida.
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Linha

Não
existe uma linha universal, que sirva para tudo. Muitos pescadores
defendem o uso de uma linha flutuante DT-5 (nº 5 duplo fuso). Invocam
duas razões para tal: com essa linha conseguimos lançar moscas
pequeníssimas e extremamente leves, tais como uma mosca seca nº20, mas
também moscas grandes e pesadas do género ninfa nº12 bem lastrada ou um
pequeno streamer. Por outro lado, é uma linha económica pois quando
estiver uma ponta gasta e estragada poderemos sempre virar a linha ao
contrário, ou seja, usar a outra ponta que continua como nova.
É
uma argumentação falaciosa que sacrifica a eficácia face ao peso do
dinheiro. O problema que se coloca é que não existe uma linha que faça
tudo bem. Logo, se queremos pescar com mosca seca e lançar bem, a
melhor opção será a de usar uma linha desenhada para a pesca com mosca
seca. Uma boa linha flutuante WF nº4 cumprirá na perfeição o que se lhe
pedir. O mesmo se diz da pesca com moscas mais pesadas que é o caso das
ninfas e dos streamers. Neste caso, a solução passa por uma flutuante
WF nº6. A questão da configuração da linha, duplo fuso (DT) ou peso à
frente (WF), levanta, para o aprendiz, alguns problemas, e se
atendermos ao orçamento então o melhor será mesmo o duplo fuso, pelas
razões já enunciadas. Contudo, sugiram no mercado novos perfis,
bastante agradáveis nas suas prestações, que combinam o melhor dos dois
mundos. São as chamadas linhas triangulares. Pessoalmente, uso um
conjunto constituído por uma linha triangular TT-3 e uma cana de 2.30m
(7.6”) de acção média-rápida que se comporta às mil maravilhas.
As
linhas para pesca com mosca significam sempre um desembolso importante
para o pescador, e por isso mesmo, merecem sempre o máximo de cuidados
com a sua manutenção. É um material relativamente frágil e que deve
deslizar suavemente por entre os anéis da nossa cana. Gastar mais algum
na compra de um produto de limpeza e lubrificação de linhas significará
proteger o investimento feito. Caso contrário, nenhuma linha durará
mais que duas temporadas seguidas.
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Linha de mosca perfeitamente acondicionada na bobine original.


Carreto

Sobre
esta peça fundamental pouco há a dizer, no âmbito deste artigo, é
claro! Pelo menos quando se trata de escolher o nosso primeiro carreto.
A minha preferência vai sempre para o carreto mais leve que consiga
encontrar, dentro do orçamento geral que à partida tenha definido. Ao
fim de uma jornada de pesca o nosso braço estará destroçado. Por isso,
todo o peso que se consiga eliminar é sempre uma benesse para o
pescador. Comprar vários carretos é uma opção cara, mas existem no
mercado carretos relativamente baratos para a qualidade de construção
que apresentam e que, ainda por cima, oferecem, incluída no preço, uma
ou duas bobinas extra. Tente, na medida do possível, conjugar o factor
peso com um bom travão de disco. Este ser-lhe-á imprescindível se
tentar aventurar-se pela pesca de barbos com mosca!!
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Uma solução económica: Três bobines pequenas e baratas
para o mesmo carreto.



Última edição por podengos em Sáb Nov 14, 2009 8:46 pm, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: 2 Parte Continuacao   Material para se iniciar no Flyfishing EmptySeg Out 06, 2008 6:43 pm


Continuacao

Conectores, Leaders e Terminais

À ponta da nossa
linha de mosca iremos atar o leader. Alguns preferem, por uma questão
de comodidade, usar um conector para o efeito. De facto, o uso deste
pedaço de nylon entrançado permite-nos trocar de leader num instante.
Eu uso-o e recomendo-o, e vamos deixar para os puristas a discussão
sobre o efeito nefasto que ele possa ter nos nossos lançamentos. Um
leader é um troço de monofilamento de nylon, em forma de fuso, que é
atado ao conector ou à ponta da nossa linha, ao qual depois é atado o
terminal ou Tippet. Existem em vários tamanhos e espessuras. A regra
geral é: para pescas finas (condições de água cristalina ou águas
paradas), leaders compridos e finos, o que equivale, por exemplo, a um
leader de 3,60m na espessura 5X. Para pescas mais pesadas (águas
movidas ou moscas pesadas), leaders mais curtos e grossos, ou seja,
2,25m na espessura 3X. Tenha sempre presente que todas estas medidas,
assim como muitas das sugestões que aqui são adiantadas, são fornecidas
a título meramente exemplificativo, servindo portanto como ponto de
referência para o pescador iniciado. Como em tudo, as regras foram
feitas para serem quebradas e cada um encontrará, com o acumular de
experiências, as soluções que considerar mais adaptadas às várias
situações de pesca que irá encontrar. O terminal consiste num pedaço de
monofilamento, relativamente fino - entre 0,20 e 0,10 – que serve
exclusivamente para atarmos as nossas moscas e fazer com que elas
pousem na superfície da água com a delicadeza e a graciosidade de um
insecto natural. Geralmente, a sua longitude varia entre os 50cm e os
100cm. Conforme vamos trocando de mosca, este terminal irá ficando cada
vez mais curto, pelo que chegará a um ponto em que seremos obrigados a
montar um terminal novo. As marcas e preços destes três componentes são
muito variados, há-os para todos os gostos e carteiras. Opte por marcas
conceituadas que se especializaram neste tipo de artigos. Poderá
adquirir o monofilamento para terminais em bobinas de 100m ou 25m
(estas são ideais para trazer nos bolsos do colete). Concluindo: um
conector para a linha e mais dois de reserva, não vá o diabo
tecê-las...! três leaders, um comprido e fino para pescas difíceis. Um
médio que será o leader todo-o-terreno, e um algo mais curto e grosso
que será utilizado com moscas mais pesadas do tipo streamer. Quanto a
terminais, três bobinas: 0,12 0,15 e 0,20.
Material para se iniciar no Flyfishing Vamos05
Ponta da linha com conector e leader montados.
Conector extra e bobine para tippets.

Material para se iniciar no Flyfishing Vamos06
Caixa de Moscas

As moscas são como
moscas! Quero dizer, em tempo recorde, verá a sua colecção de moscas
aumentar a um ritmo vertiginoso. Portanto, um conselho: compre uma boa
caixa e de grande capacidade. As de alumínio com 8, 16 ou 32
compartimentos são óptimas. Custam os olhos da cara, mas não se irá
arrepender com toda a certeza. Quanto à colecção de moscas o melhor que
tem a fazer é seguir o conselho de uma loja especializada na pesca com
mosca. Fica o aviso, em Portugal estas lojas são raras, mas existem. Ou
então, esperar pelos próximos artigos onde esta questão específica será
abordada com mais detalhe.
Material para se iniciar no Flyfishing Vamos07
Colete

Nem todos os
coletes são pensados e feitos para pescar com mosca. Não pense o leitor
que bastarão meia dúzia de bolsos. Durante a acção de pesca estamos,
geralmente, dentro de água. É imperioso ter tudo à mão de uma forma
prática e rápida. Evitam-se dissabores, irritações e, quem sabe, a
perda da captura da nossa vida. Quais são então as características de
um bom colete?
Deverá
ser curto para que possamos vadear, ou seja, entrar pela água dentro
até à cintura ou mais sem que tudo aquilo que transportamos nos bolsos
fique transformado em papa. Disponibilizar pelo menos 6 bolsos à frente
com medidas normalizadas (4 para caixas de 16x9x3 e 2 para caixas de
11x9x2). Vários bolsos interiores e um bolso enorme nas costas que
servirá para o transporte do impermeável. Vários anéis para pendurarmos
corta- fios, tesoura e sei lá que mais. Um pedaço de pele de borrego e
um laço porta canas. Não menos importante, os fechos dos bolsos deverão
ser de qualidade irrepreensível (a maior parte das vezes teremos que os
abrir e fechar com uma mão apenas).
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Vadeador e Botas

A pesca de trutas e
outros salmonídeos é quase sempre feita em águas cujas temperaturas não
são muito confortáveis para o ser humano. Se tivermos em conta que, na
maior parte das ocasiões, é necessário entrar na água para assim
conseguir uma melhor colocação perante o peixe que se alimenta à nossa
frente, então o melhor é estar bem protegido e de modo a que nos
possamos deslocar sem a preocupação de meter água pelas botas. A
solução ideal é o vadeador. Peça rara e dispendiosa, há alguns anos
atrás, mas que, graças à concorrência comercial e também devido ao
aperfeiçoamento havido nos métodos de fabrico e de pesquisa científica
feita ao nível dos materiais, é hoje uma peça de vestuário
perfeitamente ao alcance de qualquer um. A aposta vai para os que são
fabricados com material que deixam passar o ar mas não a água. Os de
neoprene, mais baratos, são um verdadeiro tormento assim que começa a
primavera. E no verão são bons para emagrecer! Por outro lado, o nosso
clima, não justifica a protecção extra contra o frio que o neoprene
oferece. Estes vadeadores que “respiram” deverão ser usados com uma
calça interior em forro polar ou até mesmo um simples pijama de flanela
para os dias mais quentes.
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Chapéu e óculos
Por
último, uma regra de segurança pessoal: nunca pesque sem óculos. Deste
modo evitará acidentes com moscas que passam rente à nossa cara a uma
velocidade de muitos km por hora, correndo o risco de atingir
gravemente os nossos olhos. Um chapéu é sempre bem vindo nas horas de
calor e, se possuir pala, protege-nos dos raios de luz reflectidos pela
água.
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