Bola de Ouro para um CR7 emocionado
Internacional português foi considerado o melhor jogador do mundo em 2013, superando Messi e Ribéry. E chorou nos agradecimentos depois de receber o troféu das mãos de Joseph Blatter.
Paulo Luís de Castro e Raquel Pinto
19:01 Segunda feira, 13 de janeiro de 2014
Pelé anunciou o vencedor. Cristiano Ronaldo subiu ao palco e o filho correu em direção a ele.
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Com 69 golos marcados em 2013, Cristiano Ronaldo foi hoje considerado o melhor jogador do ano, repetindo a conquista de 2008 na votação mundial promovida pela FIFA e pela revista "France Football", e superando o argentino Lionel Messi, do Barcelona, e o francês Franck Ribéry, do Bayern Munique.
O português recolheu 27,99% dos votos dos selecionadores e capitães de todas as seleções mundiais de futebol e jornalistas, contra 24,72% de Messi e 23,36% de Ribéry.
Com um painel de peso para o mais esperado anúncio da gala em Zurique, na Suíça, coube a Pelé - momentos antes agraciado com uma Bola de Ouro honorária - revelar o nome do vencedor do troféu, que nas últimas quatro edições distinguiu Messi.
"Boa noite. Não há palavras para descrever este momento", afirmou Cristiano Ronaldo, visivelmente comovido, e acompanhado no palco pelo seu filho. Polémicas à parte, foi pelas mãos de Joseph Blatter, presidente da FIFA, que recebeu a ambicionada Bola de Ouro - a segunda na sua carreira.
Com as lágrimas a escorrerem-lhe pela face, muito comovido, e com dificuldades em falar, prosseguiu: "Obrigado a todos os meus companheiros do Real Madrid, da Seleção e à minha família". Um forte aplauso interrompeu o discurso e permitiu-lhe recuperar algum fôlego. Salientou o enorme sacrifício que implicou a conquista deste galardão e não deixou de voltar a salientar o nome de Eusébio e de Mandiba (Nélson Mandela), como exemplos de pessoas importantes para a sua carreira.
Cristiano Ronaldo dedicou ainda uma nota especial ao filho e à namorada, presente na cerimónia, antes de ver-se obrigado a concluir o seu agradecimento pelo seu estado emocional e dificuldade em manter um discurso fluente.
Já na zona mista, mas tarde, o avançado do Real Madrid, disse estar orgulhoso do prémio, considerando-se um "justo vencedor", mas salientou que se o mesmo tivesse sido entregue a um dos outros dois finalistas seria igualmente justo.
Questionado novamente sobre a comoção que exteriorizou durante a gala, completou: "Eu não sou de ferro e foram lágrimas verdadeiras".
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