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Crónica de Maldizer – Acidente de caça Podengo_02
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 Crónica de Maldizer – Acidente de caça

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custodio borges
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MensagemAssunto: Crónica de Maldizer – Acidente de caça   Crónica de Maldizer – Acidente de caça EmptyTer Out 29, 2013 1:03 pm

Crónica de Maldizer – Acidente de caça
 
Esta crónica mete caçadores e caça das mais perigosas: a caça ao coelho. E narra caso acontecido, que parece uma daquelas estórias de proveito e exempro que oito séculos atrás se contavam nos conventos, na corte e nos lupanares, nas tavernas e nos albergues e nas feiras, a par de cantigas de escárnio e maldizer que ainda se cantam nalguns lugares do interior.
 
Esta crónica mete caçadores e caça das mais perigosas: a caça ao coelho. E narra caso acontecido, que parece uma daquelas estórias de proveito e exempro que oito séculos atrás se contavam nos conventos, na corte e nos lupanares, nas tavernas e nos albergues e nas feiras, a par de cantigas de escárnio e maldizer que ainda se cantam nalguns lugares do interior.
E é uma estória tão breve quanto devem ser todas as estórias, para não cansarem as cabeças dos ouvidores. Portanto, atenção: era uma vez um senhor chamado Tózé Certo que queria tratar dum pomar, mas para isso tinha que matar primeiro um coelho que todos os dias lá aparecia e que se comportava com tiques e ademanes de dono e senhor do pomar. Por isso, o Tózé Certo, assim que lobrigava o coelho, pum – amandava-lhe um tiro. Mas o Tózé era caçarreta e cegueta, pelo que nunca acertava no coelho, que se ria do pobre do Tózé.
Foi por isso que se passaram a ouvir todos os dias, lá p’rós lados do pomar, repetidos pum-puns. Mas de coelho caçado nem sinal.
Fartos desses ineficazes pum-puns, caçadores amigos do Tózé (amigos ou inimigos – não se sabe) ofereceram-se para caçar o maldito coelho, mas o Tózé Certo, certo e seguro de que com tempo, treino e sorte acabaria por acertar no coelho, e temendo que se apossassem do pomar os que caçassem o coelho, ficando ele a chuchar no dedo, foi recusando ajudas. E continuou no seu pum-pum, que, às vezes, só era pum, noutras era pum-pum e pum-pum-pum bastas vezes. Tanto que o Tózé Certo começou a ser conhecido por Tózé Pum-Pum.
E certo dia, quando já ninguém prestava atenção  aos pum-puns do Tózé Pum-Pum, ouviram-se  novos  pum-puns. Ouviram-se dois pum-puns seguidos e depois um puuuum diferente, tonitruante, logo cortado por gritos lancinantes: ai que já me deram; ai, que me acertaram; ai, que me deram cabo do canastro.
Era o Tózé que berrava.
O caso foi muito zoado, todos se perguntando sobre quem teria dado o terceiro puuuum. Constou meses depois que um amigo (ou inimigo – não conseguiu apurar-se) do Tózé Pum-Pum, farto e refarto dos maçadores pum-puns do Tó Zé, tomara a firme resolução de…
E, certo dia, pôs-se alguns metros atrás do Tózé Pum-Pum com uma espingarda, e, quando o coelho tornou a aparecer, apontou-lhe a arma e esperou que acontecesse o que só por milagre adregaria de ocorrer – que o Tózé Pum-Pum acertasse no coelho. Mas, logo que viu que o Coelho já estava a escapar-se outra vez, disparou.
Foi no preciso momento em que o desgraçado do Tózé Pum-Pum, descoroçoado, atirou a arma fora e levantou os braços para se arrepelar, por causa do novo falhanço – com o que se meteu na linha de fogo do disparo do caçador seu amigo (ou inimigo – nunca se saberá).
Moral da estória: um mal nunca vem só…
 
Eurico Heitor Consciência

in Jornal O Ribatejo
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