| | Leishmaniose canina | |
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+3podengos&coelhos Marcodatsun podengos 7 participantes | Autor | Mensagem |
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podengos Administrador
Número de Mensagens : 2927 Idade : 47 Localização : Viana do Castelo Gaifar Ponte de Lima Data de inscrição : 17/02/2008
| Assunto: Leishmaniose canina Qua maio 13, 2009 11:46 am | |
| O que é ? Como tratar ? Como prevenir ?
O que são as Leishmanioses? As leishmanioses são um grupo de doenças infecciosas parasitárias que afectam pessoas e animais domésticos e silvestres, em todo o Mundo. São causadas por protozoários (seres unicelulares) do género Leishmania. A infecção é transmitida por insectos chamados flebótomos (vulgar e erradamente referidos como mosquitos). A infecção canina é muito frequente em cães em várias regiões geográficas principalmente nos países da Bacia Mediterrânica e da América do Sul. Os cães infectados funcionam como principal hospedeiro e reservatório doméstico/peridoméstico nas áreas endémicas de leishmaniose visceral. A Leishmaniose Canina também pode ser diagnosticada em países não endémicos, no caso de turistas e imigrantes que se acompanham dos seus cães ou através de cães importados. Os cães infectados por Leishmania podem não revelar sinais da doença -portadores assintomáticos e serem infectantes para os flebótomos – isto é, podem infectar os insectos mesmo não apresentando sintomas, até porque alguns cães aparentam não estar doentes ou rarissimamente não desenvolvem a doença. A infecção no cão pode manter-se indetectável por longos períodos de tempo, podendo ir de meses até anos. As Leishmanioses Humanas podem ser classificadas em 3 formas de acordo com as manifestações clínicas que causam: Leishmaniose Cutânea (LC), Leishmaniose Mucocutânea (LMC) e Leishmaniose Visceral (LV). Nas páginas seguintes poderá aceder a mais informação acerca da Leishmaniose no Homem e no Cão.
A Leishmaniose Humana A Leishmaniose Visceral no Homem, também conhecida como “Kala Azar”, afecta principalmente as crianças até aos 4 anos de idade, causando febre irregular, perda de peso , anemia, e aumento do volume do baço e do fígado. Caso não seja tratada, é fatal. No entanto, o tratamento é eficaz e usualmente permite a cura definitiva. A única excepção aplica-se a doentes com imunodeficiência grave. Em Portugal, felizmente, a expressão da Leishmaniose Humana não é tão exuberante como a Leishmaniose Canina. O número de casos reportados anualmente à Direcção-Geral da Saúde tem-se mantido nos últimos anos, em cerca de 15 casos por ano. Considera-se que o ciclo zoonótico de transmissão tenha uma importância epidemiológica significativa, ou seja, que o cão como reservatório natural da doença, tenha um papel relevante na disseminação e manutenção da infecção humana.
A Leishmaniose Canina A Leishmaniose Canina é causada pela espécie Leishmania infantum, transmitida pela picada de fêmeas de insectos do género Phlebotomus, nomeadamente Phlebotomus perniciosus e Phlebotomus ariasi. A época de actividade dos flebótomos adultos, vulgarmente referidos como mosquitos, depende das espécies, das regiões e das condições climáticas. Em Portugal, ocorre geralmente de Maio a Outubro. No entanto, em alguns casos, não se deve excluir a possibilidade do período de transmissão ser mais alargado com o início mais precoce e o fim mais tardio, sendo um dos factores a ter em atenção com as alterações climáticas.
A Leishmaniose Canina é uma zoonose (doença transmitida ao Homem pelos animais) potencialmente fatal nos cães, com um curso clínico arrastado e é endémica, não só em Portugal, mas também nos restantes países da Bacia Mediterrânica e em vários outros países.
A causa As Leishmanioses, em Portugal, são causadas por protozoários, Leishmania infantum transmitidos, de cão a cão ou de cão ao Homem, através da , picada de um insecto. Os protozoários no hospedeiro vertebrado caso encontrem condições favoráveis ao seu desenvolvimento, multiplicam-se e disseminam-se para a pele (no caso dos cães) e para os órgãos internos nomeadamente medula óssea, gânglios linfáticos, baço e fígado.
A Leishmaniose Canina manifesta-se na maioria das vezes como uma doença viscero-cutânea isto é, para além do envolvimento dos órgãos internos apresenta também alterações cutâneas.
O vector Como foi referido atrás, a transmissão da infecção carece da intervenção dos insectos flebotomíneos. A transmissão de Leishmania é efectuada sempre pela picada no cão do flebótomo fêmea infectado.
Os flebótomos são pequenos insectos com um comprimento de 2 a 3 mm. Só as fêmeas destes insectos é que são hematófagas - picam os animais para se alimentarem do seu sangue. As fêmeas dos flebótomos, após se alimentarem em cães infectados, desenvolvem e mantêm umas formas do parasita, alongadas e com flagelo (forma promastigota) no seu tubo digestivo e regurgitam-nas aquando da refeição de sangue num outro cão, infectando-o.
A actividade das fêmeas destes insectos é principalmente nocturna, estendendo-se do entardecer até ao amanhecer. Na região mediterrânica e mais concretamente em Portugal, os flebótomos estão activos entre os meses de Maio a Outubro, dependendo das condições climáticas. Pode considerar-se que o pico de actividade é em Julho e Agosto.
Sendo a Leishmaniose Canina uma doença transmitida por um vector - o flebótomo, a sua frequência será ditada, também, pela quantidade de flebótomos existentes. A quantidade de flebótomos existentes é fortemente dependente das condições climáticas, nomeadamente da temperatura: temperaturas amenas ou elevadas favorecem o desenvolvimento dos flebótomos. Também a humidade é um factor muito importante para o desenvolvimento destes insectos: não se desenvolvendo em zonas alagadas ou de águas paradas, precisa no entanto de locais húmidos. Zonas de areal, zonas ajardinadas ou zonas com lixos e/ou com matéria orgânica são locais óptimos de desenvolvimento dos flebótomos.
Sendo favoravelmente sensíveis ao calor, a sua existência é influenciada positivamente pelo aumento da temperatura. De projecções feitas em Portugal conclui-se que, a manter-se a tendência do aquecimento global, os períodos favoráveis à transmissão da Leishmaniose terão tendência a aumentar, o que pode conduzir ao aumento das Leishmanioses em Portugal
Epidemiologia A leishmaniose tem tendência a ser endémica nas regiões onde se encontram o vector e os mamíferos, que actuam como hospedeiros e reservatórios do parasita. Os cães domésticos são um importante reservatório para a forma clínica visceral da leishmaniose humana. A quantidade de cães infectados é difícil de calcular devido, por um lado, à existência de cães assintomáticos e, por outro, ao longo e variável período de incubação, que pode atingir anos. Em alguns focos endémicos da infecção podem ser atingidos valores de seroprevalência de 60% a 80%. No entanto, é preciso ter em conta que alguns animais podem nunca desenvolver a doença. A infecção canina ocorre principalmente em áreas rurais ou nas zonas limítrofes das cidades. No entanto, a urbanização da infecção canina e humana tem sido cada vez mais reportada e constitui uma ameaça ao bem-estar de muitos cães e humanos. Baseado em estudos de seroprevalência realizados em Espanha, França, Itália e Portugal, foi estimado que, nestes países, cerca 2,5 milhões de cães estão infectados com Leishmania infantum. Em Portugal Continental, e com base em estudos de seroprevalência já realizados, podem ser consideradas endémicas a região de Trás-os-Montes e Alto Douro, a sub-região da Cova da Beira, o concelho da Lousã, a região de Lisboa e Setúbal, o concelho de Évora e o Algarve. Presume-se que a LCan seja igualmente endémica em outras áreas do Alentejo, além do concelho de Évora, e também em algumas áreas do Ribatejo. Não obstante, em quase todo o território continental são detectados casos esporádicos da doença.
Outro factor que deve ser considerado na epidemiologia da doença é o seu conhecimento por parte das populações, pois um nível de conhecimento baixo pode constituir um factor de risco que permita, pelo menos, a perpetuação da doença. Com base num questionário sobre a Leishmaniose Canina realizado junto de proprietários de cães que visitaram Centros de Atendimento Médico-Veterinário, uma equipa multidisciplinar de veterinários e investigadores efectuou um estudo que permitiu ter uma ideia do nível de conhecimento da Leishmaniose, em Portugal, nomeadamente que: • 40% a 70% dos donos dos cães não conhecem a LCan; • 55% a 80% não sabem qual o resultado do tratamento; • 60% a 75% não sabem como prevenir esta doença; • 70% a 85% desconhecem quais os sinais clínicos típicos; • Só 20% considera que a LCan pode ser transmitida ao homem; • Apenas entre 6% a 12% dos donos dos animais inquiridos demonstram ter um conhecimento satisfatório acerca da LCan. Estes resultados permitem concluir que o nível de conhecimento acerca da doença é reduzido, tornando-se evidente a necessidade de serem desenvolvidos esforços de sensibilização e esclarecimento junto dos donos dos cães acerca desta parasitose.
O diagnóstico Os testes de diagnóstico da Leishmaniose Canina devem ser realizados sempre que exista suspeita clínica da doença ou meramente como rotina. Aliás, e como a doença é muito frequente em Portugal, recomenda-se cada vez mais a realização de rastreios regulares, preferencialmente anuais, a todos os cães, principalmente aqueles que vivam ou visitem zonas do país reconhecidamente mais problemáticas.
Existem vários tipos de testes de diagnóstico para a Leishmaniose Canina. A grande maioria implica a colheita de uma amostra de sangue ou de uma amostra de gânglio linfático ou de medula óssea, por intermédio de uma punção aspirativa.
Estas amostras podem ser sujeitas a vários tipos de análises.
A positividade numa análise à Leishmaniose Canina não implica que o animal esteja doente ou que vá desenvolver a doença. O Médico-Veterinário do seu cão irá também realizar um exame clínico exaustivo que ajudará no estabelecimento do diagnóstico final. O diagnóstico precoce é muito importante, pois quanto mais cedo for diagnosticada a doença, menos disseminado esatará o parasita, mais sucesso terá a terapêutica e melhor será o prognóstico. Os rastreios regulares de rotina devem ser efectuados preferencialmente entre Janeiro a Março. A Patogenia Quando o flebótomo pica o cão, as leishmanias são inoculadas, com a saliva do insecto, na camada interna da pele – a derme. As leishmanias passam para esta camada graças a umas células especiais do sistema imunitário do cão – os macrófagos, que, ao invés de destruírem os parasitas, porque entretanto se tornam incapazes de o fazer, funcionam como locais de multiplicação. Os macrófagos acabam por ser lisados e libertam um número elevado de leishmanias que vão infectar outras células. Posteriormente ocorre a disseminação das leishmanias pelo organismo do cão, nomeadamente para os gânglios linfáticos, baço, fígado e outros órgãos/tecidos e principalmente a pele.
Nem todos os cães que se infectam com leishmanias desenvolvem a doença. A resposta imunitária produzida pelos cães no momento da infecção parece ser um dos factores mais determinantes no desenvolvimento da infecção e na sua progressão de um estadio assintomático para um estadio sintomático.
A susceptibilidade e resistência à infecção por Leishmania parece ter uma base genética, sugerindo-se que as raças de cães autóctones sejam mais resistentes do que as raças de cães exóticas e importadas.
A leishmaniose canina é geralmente uma doença crónica, cujos sinais clínicos podem desenvolver-se entre 3 meses a 7 anos após a infecção. Na generalidade, todos os animais infectados desenvolvem uma resposta imunitária às leishmanias. Os animais que desenvolvem a doença, são aqueles que produzem uma resposta imunitária não-protectora. Esta resposta não-protectora é caracterizada por uma produção exagerada de anticorpos. Esta grande quantidade de anticorpos vai depositar-se nas paredes dos vasos sanguíneos levando ao desenvolvimento de lesões em vários tecidos e órgãos, como as articulações, olhos, intestino e rins. Nos cães, as lesões nos rins levam ao desenvolvimento de insuficiência renal crónica, a qual, geralmente, é a principal causa de morte por leishmaniose canina, sendo também muito frequentes as lesões oculares e as síndromes gastrintestinais com vómitos e diarreia.
Os sinais clínicos A Leishmaniose Canina é uma doença crónica, cujos sinais clínicos são muito variáveis e que geralmente se iniciam com uma apatia progressiva e uma intolerância insidiosa ao exercício. As lesões da pele são das mais frequentes, geralmente não causam prurido (comichão) e começam com uma perda de pêlo progressiva acompanhada de caspa, que se inicia na cabeça e posteriormente se estende ao resto do corpo. Alguns animais desenvolvem ulcerações (feridas) no nariz e pavilhões auriculares. Entre 20 a 40% dos cães com Leishmaniose Canina desenvolvem lesões oculares. O crescimento exagerado das unhas e o corrimento nasal sanguinolento (epistáxis) são também sinais muito frequentes. A perda de peso e a atrofia muscular são dos sinais mais frequentes quando existe um comprometimento visceral. Alguns animais podem perder peso, mesmo que tenham o aumento do apetite
Quando os cães desenvolvem insuficiência renal crónica, o seu estado geral agrava-se bastante. Nesta fase, os animais podem apresentar perda de apetite, , emitem grandes volumes de urina e ingerem mais água. Nas fases mais adiantadas desta insuficiência podem também apresentar vómito,. e episódios de diarreia. Raramente apresentam febre e se a apresentarem, geralmente, é baixa.
A imunossupressão, causada pela própria doença, pode promover a ocorrência de infecções concomitantes, logo o quadro clínico pode ser complicado por condições como sarna demodécica, dermatite, gastroenterite e pneumonia.
O tratamento A Leishmaniose Canina é fatal caso não seja tratada.
O tratamento de um cão com Leishmaniose deve abordar várias vertentes: - A estabilização do animal, principalmente quando está numa fase avançada e em mau estado geral, muitas vezes devida à insuficiência renal crónica ou a outras infecções que surgiram devido à imunodepressão - O controlo do parasita no organismo do cão No que diz respeito ao controlo do parasita Leishmania, este, na maioria das vezes, não permite a eliminação da infecção, podendo o animal apresentar recidivas, passados meses ou anos.
A terapêutica mais utilizada para a eliminação do parasita consiste na administração de injecções diárias e de comprimidos e/ou de uma solução oral. O tratamento é longo, sendo, geralmente, no mínimo de um mês. Para que o resultado do tratamento seja o melhor possível, é essencial que as administrações sejam regulares, sem falhas e sempre no mesmo horário. Após a melhoria clínica, pode ser necessário que o cão tome comprimidos durante o resto da vida.
É aconselhável repetir as análises para controlar a resposta ao tratamento, 3 meses após o início do mesmo.
Na medida em que o animal pode ficar portador do parasita ou estar sujeito a reinfecções, devem efectuar-se controlos regulares para detectar recaídas em fases muito precoces.
As fêmeas devem ser esterilizadas, pois durante o cio as suas defesas imunitárias diminuem, podendo originar recaídas.
Caso os donos não optem pelo tratamento, é obrigatória a eutanásia do animal, uma vez que sem o tratamento a doença é mortal e eleva o risco em termos de Saúde Pública. Esta obrigatoriedade advém do Decreto-Lei nº314/2003 de 17 de Dezembro.
Última edição por podengos em Qua maio 13, 2009 12:09 pm, editado 1 vez(es) | |
| | | podengos Administrador
Número de Mensagens : 2927 Idade : 47 Localização : Viana do Castelo Gaifar Ponte de Lima Data de inscrição : 17/02/2008
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Qua maio 13, 2009 11:56 am | |
| A prevençãoA Prevenção é a medida mais importante para a saúde do animal uma vez que os tratamentos existentes não permitem eliminar definitivamente a infecção, podendo os animais apresentar recidivas passados meses a anos. Adicionalmente, o custo médio para tratar um episódio de Leishmaniose pode facilmente ser superior ao custo da prevenção da doença durante toda a vida um cão. De entre as medidas preventivas destacam-se: - Uso de produtos que diminuem as picadas dos flebótomo nos cães como coleiras ou pipetas especiais. - Evitar os passeios, sobretudo entre o entardecer e o amanhecer, pois corresponde ao período de maior actividade dos flebótomos transmissores. - Assegurar um bom estado de saúde do animal, para proteger o seu sistema imunitário. Uma boa alimentação, a vacinação e a desparasitação regulares são outras medidas de prevenção que ajudam o seu cão. - Todos os animais doentes, em tratamento, ou que tenham recuperado de um episódio da doença, devem ser protegidos das picadas dos insectos. Estudos comprovam que em animais doentes e nos quais foram colocados coleiras protectoras, os sinais clínicos são em menor número e evoluem mais lentamente. - Efectuar rastreios anuais da Leishmaniose Canina. Estes permitirão o diagnóstico precoce da doença e, consequentemente, um tratamento mais eficaz. Actualmente, ainda não está disponível uma vacina contra a Leishmaniose Canina. Considerações de Saúde PúblicaTal como nos cães, no Homem, a Leishmaniose Visceral é fatal, caso não seja tratada. No entanto, no Homem, o tratamento tem uma taxa de sucesso superior, sendo raras as recidivas, excepto nos indivíduos com imunodepressão. A transmissão do cão ao Homem, faz-se sempre por intermédio do insecto vector – o flebótomo. A doença não se transmite por mero contacto ou proximidade física. O aumento da Leishmaniose Canina pode fazer aumentar a Leishmaniose Humana. Assim, é muito importante tentar conter a prevalência da doença no cão. A posse de cães com Leishmaniose não constituirá exactamente um risco acrescido de infecção para os donos, mas o risco de transmissão será inferior se os cães estiverem em tratamento. O abandono de cães constitui um risco acrescido para o aumento da prevalência e propagação das Leishmanioses. Estes animais errantes não têm vigilância sanitária e estão geralmente mais susceptíveis às infecções, também por malnutrição. Ciclo de vida da Leishmaniose Bem no meu ver é um artigo que interessa a nos todos caçadores cuidem dos vossos cães porque sem eles estamos tramados Abraço | |
| | | Marcodatsun Moderador
Número de Mensagens : 2586 Idade : 37 Localização : Figueira da foz Data de inscrição : 06/03/2008
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Qua maio 13, 2009 1:10 pm | |
| Uma desprazitação interior e exterior periodica é meio caminho andado para evitar está doença. é uma das Boas prevenções | |
| | | podengos&coelhos Caçador Veterano ;-)
Número de Mensagens : 3307 Idade : 48 Localização : Viseu Data de inscrição : 20/02/2008
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Qua maio 13, 2009 1:39 pm | |
| Aproveito pra deixar o link do Observatório Nacional das Leishmanioses: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] e o link das coleiras Scalibor que na minha opinião são das melhores na prevenção da picada do mosquito bem como carraças e pulgas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] | |
| | | Ciclone Caçador Veterano ;-)
Número de Mensagens : 909 Idade : 59 Localização : Sesimbra Data de inscrição : 17/02/2009
| Assunto: leishmaniose canina Qua maio 13, 2009 1:51 pm | |
| Existem tambem umas coleiras da marca ''Escalibur'',que não são muito baratas ,mas que me parece serem uma boa defesa contra esse insecto.Não vou dizer que sejam as melhores contra pulgas e carraças,mas a realidade é que tinha um cão solto e que á pouco tempo começou a aparecer cheio de carraças,por andar sempre no meio da erva,tirei uma dessas coleiras a uma cadela que estava no canil e que já tem quase um ano de utilização.Tenho vindo a observá-lo diáriamente ,e a realidade é que aparece sempre uma ou outra carraça mas não dura muito tempo,até secam. Acho que tambem é a unica marca que oferece procteção contra a leishmaniose. Tenho um colega que manda vir através de um veterinário uma cx.que contém 20 coleiras,e que faz com que o preço baixe . Experimentem. | |
| | | Marcodatsun Moderador
Número de Mensagens : 2586 Idade : 37 Localização : Figueira da foz Data de inscrição : 06/03/2008
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Qua maio 13, 2009 2:13 pm | |
| eu já tive nos meus cães e não há duvida que á bom | |
| | | podengos Administrador
Número de Mensagens : 2927 Idade : 47 Localização : Viana do Castelo Gaifar Ponte de Lima Data de inscrição : 17/02/2008
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Qua maio 13, 2009 2:32 pm | |
| - Ciclone escreveu:
- Existem tambem umas coleiras da marca ''Escalibur'',que não são muito baratas ,mas que me parece serem uma boa defesa contra esse insecto.Não vou dizer que sejam as melhores contra pulgas e carraças,mas a realidade é que tinha um cão solto e que á pouco tempo começou a aparecer cheio de carraças,por andar sempre no meio da erva,tirei uma dessas coleiras a uma cadela que estava no canil e que já tem quase um ano de utilização.Tenho vindo a observá-lo diariamente ,e a realidade é que aparece sempre uma ou outra carraça mas não dura muito tempo,até secam.
Acho que também é a única marca que oferece protecção contra a leishmaniose. Tenho um colega que manda vir através de um veterinário uma cx.que contém 20 coleiras,e que faz com que o preço baixe . Experimentem. sim é as que eu uso para os meus mas se não estou enganado so dà para 6 meses o menos é o que esta là escrito se não estou em erro.. jà usei outras marcas mas esta marca para mim é a melhor | |
| | | Ciclone Caçador Veterano ;-)
Número de Mensagens : 909 Idade : 59 Localização : Sesimbra Data de inscrição : 17/02/2009
| Assunto: leishmaniose canina Qua maio 13, 2009 2:55 pm | |
| Normalmente em quase todos os produtos que adquerimos relacionados com os cães ex:Sprys contra pulgas e carraças ,DIZEM ter uma duração de X tempo e o que constatamos e que não duram metade do tempo com eficácia. Foi precisamente esse pormenor que eu quis realçar em relação ás ditas coleiras. Tenho-as em alguns dos meus cães já á quase um ano e ainda parecem estar a funcionar.Tambem as recomendei a um amigo vizinho que tem um cão preso á corrente e que todas as semanas tinha de dar banho com pecusanol ,usava spry de várias marcas ,mas quase semanalmente tinha que andar de volta do cão por causa das pulgas e carraças,desde o verão passado que pôs uma dessas coleiras ,nunca mais deu banho ao pobre.Eu tenho-lhe dito que já está na altura de a substituir,mas ele diz-me que o animal continua limpo,é porque ainda funciona. As minhas foram compradas antes ,mas devem estar no limite. Pela primeira vez vejo algo a exceder o prazo de validade ,nestes artigos. | |
| | | podengos&coelhos Caçador Veterano ;-)
Número de Mensagens : 3307 Idade : 48 Localização : Viseu Data de inscrição : 20/02/2008
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Qua maio 13, 2009 3:16 pm | |
| Pro ano avisem-me que em quantidades eu arranjo as Scalibor a preços muito bons como aliás já fiz este ano com algumas pessoas aqui do Forum. Compram-se em tamanho grande(65cm) e depois é só cortar e aplicar à largura do pescoço do animal, o que sobrar dá pra outro cão e assim sucessivamente. | |
| | | podengos&coelhos Caçador Veterano ;-)
Número de Mensagens : 3307 Idade : 48 Localização : Viseu Data de inscrição : 20/02/2008
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Qua maio 13, 2009 3:20 pm | |
| Eu utilizo a Sclalibor em todos os meu cães adultos e uso o Pulvex em pipetas nos cachorros até ao meio ano. Além disso tambem tenho dentros dos canis repelentes electrónicos de mosquitos que funcionam por ultra-sons. | |
| | | Gabriel Caçador Veterano ;-)
Número de Mensagens : 329 Idade : 53 Localização : Vale de Santarém Data de inscrição : 09/12/2008
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Qua maio 13, 2009 10:26 pm | |
| - podengos&coelhos escreveu:
- Eu utilizo a Sclalibor em todos os meu cães adultos e uso o Pulvex em pipetas nos cachorros até ao meio ano.
Além disso tambem tenho dentros dos canis repelentes electrónicos de mosquitos que funcionam por ultra-sons. A partir de Maio uso insectocutores nos canis, durante a noite parece uma discoteca. | |
| | | podengos&coelhos Caçador Veterano ;-)
Número de Mensagens : 3307 Idade : 48 Localização : Viseu Data de inscrição : 20/02/2008
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Qui maio 14, 2009 11:00 am | |
| - Gabriel escreveu:
- podengos&coelhos escreveu:
- Eu utilizo a Sclalibor em todos os meu cães adultos e uso o Pulvex em pipetas nos cachorros até ao meio ano.
Além disso tambem tenho dentros dos canis repelentes electrónicos de mosquitos que funcionam por ultra-sons. A partir de Maio uso insectocutores nos canis, durante a noite parece uma discoteca. Gabriel, qual o modelo e preço dos mesmos? Os cães não ladram ao ouvir aquilo a funcionar? | |
| | | FranciscoTII Caçador Novato ;-)
Número de Mensagens : 7 Idade : 44 Localização : Seixal Data de inscrição : 17/05/2010
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Seg maio 17, 2010 10:27 pm | |
| Boa Noite Alguém sabe que tipo de medicação ou nome do medicamento que se possa dar a um cão que apresente os sintomas de ter sido picado pelo mosquito ??? | |
| | | podengos&coelhos Caçador Veterano ;-)
Número de Mensagens : 3307 Idade : 48 Localização : Viseu Data de inscrição : 20/02/2008
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Ter maio 18, 2010 8:14 am | |
| - FranciscoTII escreveu:
- Boa Noite
Alguém sabe que tipo de medicação ou nome do medicamento que se possa dar a um cão que apresente os sintomas de ter sido picado pelo mosquito ??? Isso terá que ser o Veterinário a avaliar até porque sem os testes é impossivel dizer se o cão é ou não portador da doença. | |
| | | FranciscoTII Caçador Novato ;-)
Número de Mensagens : 7 Idade : 44 Localização : Seixal Data de inscrição : 17/05/2010
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Qua maio 19, 2010 8:32 pm | |
| Olá Boa Noite Tenho quase a certeza que a cadela tem a doença a principio pensei que tivesse sido o meu pai que quando deu banho aos cães tivesse exgerado na dose de antiparasitário e a cadela fcasse sem o pelo nas orelhas mas agora apareceram feridas nas pontas e as unhas do bicho estão enormes, tudo sintomas .~ Já é um animal com pelo menos 8 a 9 anos e não para dizer mal dos VEts mas tenho tido mas experiencias . Centenas de euros e depois tive de mandar abater . Por isso pensei que se soubessem as vezes o tipo de medicamentos que se pode administrar ... | |
| | | Nuno Miguel Caçador Veterano ;-)
Número de Mensagens : 652 Idade : 35 Localização : castelo branco Data de inscrição : 20/09/2009
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Qua maio 19, 2010 11:30 pm | |
| nem sei se qualquer pessoa pode ir comprar ou se tem de ter receita. para esses casos nao ha mesinhas, logo, ou vai ao vet, ou se quer arriscar e depois perder o cao, o senhor é que sabe. ha gente que nao gasta dinheiro em veterinarios , se morre arranja outro. são opçoes. e ha pessoas que nao têm possibilidades economicas para andar a gastar dinheiro em vet. pense e decida, o senhor melhor do que ninguem é que tem de ponderar. eu agora as vacinas da parviovirose agora este ano fui a um sitio comprei e deram me a vacina ao cao. 5 euros, enquanto no vet gastava 20 e tal euros por cao. sao opçoes nunca tinha feito isto antes, mas agora este ano como nao estava para gastar tanto dinheiro. agora nao prescindo dos veterinarios. sempre que tenho algum problema com os caes vou lá... podiam ser era mais baratos, mas isso é outra historia. | |
| | | FranciscoTII Caçador Novato ;-)
Número de Mensagens : 7 Idade : 44 Localização : Seixal Data de inscrição : 17/05/2010
| Assunto: Re: Leishmaniose canina Seg maio 24, 2010 4:49 pm | |
| Muitas vezes o problema que faz com que tenhamos receio de ir com os animais ao vet é a exorbitançia que nos é cobrado e também o facto de os veterinarios muitas vezes se preocuparem mais com a factura que nos vão passar do que com o bem estar dos animais. Na minha opinião se houvesse tabelas fixas nos Vets e os veterinários da cãmara fizessem outro tipo de tratamentos muita gente não os abandonaria . Nunca deixei um animal meu passar fome ou morrer por falta de cuidados, administrar-mos nós os donos a medicação a um animal não é maus tratos ou negligênçia. | |
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| Assunto: Re: Leishmaniose canina | |
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| | | | Leishmaniose canina | |
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